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sexta-feira, 14 de junho de 2013
quinta-feira, 23 de maio de 2013
DIX-SEPT ROSDO - CRIADO DA COLEÇÃO MOSSOROENSE
Em 25 de março de 1911
nascia em Mossoró Jerônimo Dix-sept Rosado Maia. Mais um filho da já “numerosa
e numerada” família do farmacêutico Jerônimo Rosado, um paraibano de Pombal que
chegou a Mossoró em 1890, a convite do Dr. Almeida Castro, para instalar uma
farmácia aqui na cidade. No Primeiro Cartório Judiciário de Mossoró, livro nº
05, folha 28v, sob o nº 19, foi a criança registrada, tendo como declarante
Jerônimo Rosado, sendo o ato testemunhado por Júlio Coriolano Dias e José
Cândido da Rocha.
A infância do menino Dix-sept foi normal, em nada diferenciando da dos demais irmãos. O escritor Hélio Galvão, o seu biógrafo, registra: “O menino Jerônimo, Dix-sept na ordem do nascimento, ia crescendo, sem incidente de saúde e sem destaque de nota entre os irmãos. Brincava como os outros, aqueles brinquedos rudes dos anos do primeiro decênio do século, em que nem se pensava na explosão dos plásticos sem graça e sem imaginação, feitos em massa pela sociedade de consumo”.
Já adolescente, passou a trabalhar na indústria de extração e comercialização de gesso fundada por seu pai, tornando-se, alguns anos depois, sob a razão social de S.A Mineração Rosado, acionista e principal dirigente.
Revelou desde cedo interesse pelo funcionamento de motores e máquinas, principalmente pelo desmonte e reparo de automóveis, atividade que passou a dominar, orgulhando-se por conhecer o estado do motor pelo seus movimentos, pelas vibrações ou pelo ruído, paixão que o acompanhou por muitos anos.
Não se contentando apenas com suas atividades empresariais, ingressou, em 1938, na firma Mossoró Comercial Ltda., gerenciando-a por quase 10 anos. Soube, no entanto, conciliar as suas atividades, tanto assim que expandiu a Mineração Jerônimo Rosado, criando no Rio de Janeiro a Gesso Mossoró Ltda., para comercialização do gesso de São Sebastião. E outras empresas foram surgindo no itinerário do minério: frotas de caminhão, para transportar o produto até o Rio Mossoró e barcaças para levar até o porto de Areia Branca.
Não era um homem culto; era um homem trabalhador. Contava no seu currículo escolar apenas com o curso ginasial, concluído por muita insistência da família. Mas era um empreendedor e excelente administrador. E um homem com tamanho talento para negócios, nascido e criado numa cidade como Mossoró, não podia escapar da política e foi esse o seu destino. Em 21 de março de 1948 foi eleito como terceiro prefeito constitucional de Mossoró, tomando posse do cargo no dia 31 do mesmo mês e ano. Com o seu dinamismo, revolucionou todos os setores da vida pública e até mesmo privada do município, implantando uma administração arrojada. Não concluiu, no entanto, o seu mandato, que deveria terminar em 1951. Alçou vôos mais altos, sendo eleito governador do Estado do Rio Grande do Norte a 6 de junho de 1950, quando já se encontrava licenciado, assumindo o governo em 31 de janeiro de 1951. Era a coroação de uma carreira política brilhante e meteórica, para orgulho do povo mossoroense e para o desenvolvimento do Estado.
Como Governador, formou um secretariado competente, escolhendo auxiliares técnicos da maior evidência no cenário político-administrativo do Estado. E impôs seu estilo de governo dinâmico e progressista, com muito trabalho e visão do futuro. Mas decorrido apenas dois meses de sua administração, foi surpreendido com a notícia da morte de maneira trágica, num desastre de automóvel em Tacima, no Estado da Paraíba, de Mário Negócio, um de seus mais diletos auxiliares. Não sabia ele que a tragédia ditaria o rumo do seu governo, pois em 12 de junho de 1951, nas proximidades do campo de pouso de Aracaju, em Sergipe, cinco meses após a sua posse, morria Dix-sept Rosado Maia, em pleno exercício de suas atividades governamentais.
Passou pela política norte-riograndense como um bólido, deixando em seus rastro o brilho da glória e a saudade do povo de Mossoró, que chorou e nunca esqueceu o filho ilustre: Jerônimo Dix-sept Rosado Maia.
FONTE - GERALDO MAIA
PRIMEIRAS PUBLICAÇÕES DA COLEÇÃO MOSSOROENSE
SÉRIE A – TRABALHOS
MIMEOGRAFADOS
VOLUME I – FAMÍLIA CAMBÔA – FRANCISCO FAUSTO DE
SOUZA
VOLUME II – MOSSORÓ – INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O
MUNICÍPIO, DE ASSIS SILVA
VOLUME III – OS SELVÍCOLAS BRASILEIROS E O PREFORMISSO,
DE VING-UN ROSADO
VOLUME IV – CAICÓ – JOSÉ LEITE
VOUME V – RELATÓRIO DE UMA PESQUISA SOBRE O PADRÃO DE
VIDA DE MOSSORÓ, DE JOSÉ LEITE
SÉRIE B – FOLHETOS
NÚMERO 1 – UM POSSIVEL CASO DE TELEGONTA ENTRE OS NOSSOS INDÍGENEAS, MENCIONADO
POR ANCHIETA, DE VINGT-UN ROSADO
NÚMERO 2 – O CULTO DE BARAÚNA , ´DE ADAUTO DA
CÂMARA
NÚMERO 3 – MINHAS MEMÓRIAS DE SANTA LUZA DO MOSSORÓ,
DE JOÃO JACINTO DA COSTA
NÚMERO 4 – UM PRECURSOR MOSSOROENSE DE COOPERATIVISMO,
DE VINGT-UM ROSADO
NÚMERO 5 – FAÇAMOS OUTRO TRINTA DE SETEMBRO, DE
AMÉRICA FERNANDES ROSADO
NÚMERO 6 – RELATION BETWEEN GALTON’S
ATAVISTTE INHERITANEE LAW AND THE ZOOTECHAY NOTATION-TRANSTION BY AMÉRICA
FERNANDES ROSADO, DE VINGT-UN RISADO
NÚMERO 7 – POUSOS E POÇOS, DE FELIPE GUERRA
NÚMERO 8 – SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DE ESTRADA DE
FERRO MOSSORÓ, DO ENGENHEIRO LUIZ SABOIA
NÚMERO 9 – CORDÉLIA SILVA, DE SANTA GUERRA
NÚMERO 10 – DA IGUALDADE PERANTE A LEI, DE EDGAR
BARBOSA
NÚMERO 11 – TRÊS DISCURSOS, DE VINGT-UN ROSADO
NÚMERO 12 – MOSSÓR NO SÉCULO XIX, DE FRANCISCO
FAUSTO DE SOUZA
NÚMERO 13 – FAMÍLIA GUILHERME DE MELO, DE FRANCISCO FAUSTO DE SOUZA
NÚMERO 14 – SOBRE A DANSA DE S. GONÇALO, DE ASSIS
SILVA
NÚMERO 15 – NOTAS E MARGENS DA ABOLIÇÃO, DE JORGE FREIRE
NÚMERO 16 – ESTRADA DE FERRO DE MOSSORÓ – AO RIO DE
JANEIRO, DE FELIPE GUERRA
NÚMERO 17 – A SERVIÇO DE MOSSORÓ, DE VINGT-UM
ROSADO
NÚMERO 18 – O DRAMA DA DERROCADA, DE TÉRCIO ROSADO
MAIA
NÚMERO 19 – DEZ TEMAS DO FOLCLORE, DE TÉRCIO ROSADO
NÚMERO 20 – ESCOLHA DE UM LOCAL PARA AÇUDE PÚBLICO NO
VALE DO RIO UPANEMA, DO DR. GUILHERME BROWNE
NÚMERO 21 – MOSSORÓ, 1954, DE DORIAN JORGE FREIRE
NÚMERO 22 – O PORTO DE REIA BRANCA E O SEU PARQUE
SALINEIRO, DE LUIZ FAUSTO DE MEDEIROS
NÚMERO 23 – A SERVIÇO DE MOSSORÓ, DE VINGT-UN
ROSADO
NÚMERO 24 – NEGOCIANTES E MERENDORES, DE RAIMUNDO
NONARO
NÚMERO 25 – ESTRADA DE FERRO DE MOSSORÓ, DE JOÃO
ULRICK GRAF
NÚMERO 26 – NOTICIA HISTÓRICA SÔBRE CATOLÉ DO ROCHA,
DE CELSO
NÚMERO 27 – A
SERVIÇO DE MOSSORÓ, DE VINGT-UN ROSADO
NÚMERO 28 – CARTA ABERTA AOS BISPOS DO NORDESTE, DE
TÉRCIO ROSADO MAIA
NÚMERO 29 – POR UMA REFORMA DE BASE, DE TERCIO ROSADO
NÚMERO 30 - CAPÍTULOS
DE HISTÓRIA MOSSOROENSE, DO PROFESSOR MANUEL DE ALMEIDA BARRETO
SÉRIE C – LIVROS
VOLUME I – TERRA NORDESTINA, PROBLEMA, HOMENS E FATOS, DO PROFESSOR JOSÉ
OCTÁVIO P. LIMA
VOLUME II – NOTAS E DOCUMENTOS PARA A HISTÓRIA DE
MOSSORÓ, DE LUÍS CÂMARA CASCUDO
VOLUME III – LAMPIÃO EM MOSSORÓ, DE RAIMUNDO NONATO
VOLUME IV – OBRAS COMPLEXAS, DE JOSÉ MASRTINS DE
VASCONCELOS
VOLUME V – A BATALHA PELO ABASTECIMENTO D’ÁGUA DE
MOSSORÓ, DE VINGT-UM ROSADO
quarta-feira, 22 de maio de 2013
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